Há uma dissemelhança que distingue claramente os políticos de qualquer outra classe: e consiste precisamente no fato de que os atores políticos fazem acusações na PRESENÇA dos adversários, e no interregno dos trabalhos juntam-se para almoços de fraternidade: as restantes classes do povo, limitam a fazer acusações na AUSÊNCIA dos cognominados amigos, e logo depois reúnem-se para cafés/ beijos/abraços. É motivo para dizer que os cidadãos devem ir buscar os bons exemplos éticos que há política.
Lista dos líderes políticos mais temidos até 2010. Líder Supremo da Coreia do Norte, Kim Jong pai, Robert Mugabe, (Zimbábue), Than Shwe, (Mianmar), Omar Al-Bashir (Sudão), Mahmoud Ahmadinejad (Irão), Hu Jintao (China), Muammar Gaddafi (Líbia), Teodoro Mbasogo (Guiné Equatorial), Hugo Chaves (Venezuela) e Raul Castro ( Cuba) José Eduardo dos Santos (Angola).
O PAICV, está cada dia mais a perder a compostura e a responsabilidade como partido do arco do poder. A sociedade praiense, está impávida a assistir a triste cena de deputados da nação em representação do PAICV, a manipular e a instigar cidadãos a aderirem a protestos de interesses pessoais e mesquinhos. O líder da rebelião de nome próprio Nelson Centeio, quer reativar em Cabo Verde os métodos comunistas e reacionários já falidas á décadas, para servir os seus projetos e espetáculos pessoais. Ao querer desestabilizar a capital do país, Nelson Centeio demostra falta de talento e inteligência politica; em não ter em conta sequer as consequências que podem advir da multidão praiense desgovernada. Se ao menos tivesse resignação para cultivar um pouco mais a sua fraca inteligência, teria concluído que a história dos movimentos e multidões enfurecidos não deixaram boas recordações as sociedades humanas. Ditosamente, os cabo-verdianos não têm dado créditos a manipulação ideológica de métodos comunistas e reacionários de deputados como o Nelson Centeio - sendo que o único perigo que Cabo Verde corre, sai da cabeça de gente com amplitude de indigência semelhante ao de Nelson Centeio. E depois há quem diz que em Cabo Verde não há cómicos na política? Pois quem quer comparar, ver-se-á que o deputado Nelson Centeio é muito semelhante ao humorista eleito deputado Federal de nome Tiririca no Brasil, ou mesmo ao palhaço Beppe Grillo em Itália, eleito deputado / senador. O eleitor cabo-verdiano tem que tirar dilações e concluir que o contribuinte cabo-verdiano não pode pagar para assistir palhadas, até porque, o país não pode ficar a mercê de deputados deste calibro.
A operação SWAP, desencadeada pelo governo de Passos Coelho tem como o único propósito LIXAR, através de um golpe baixo, o seu companheiro RUI RIO, aquele que, segundo o barómetro i/Pitagórica de Dezembro de 2013, é o preferido dos portugueses para a liderança do PSD e do governo português, com 36% de preferência de intenções de votos, contra uns míseros 11,7% de preferência a Pedro Passos Coelho. SWAP, cujo conceito já ouvi de tudo; desde negócios de alto risco, instrumentos especulativos, ativos tóxicos… já custou a cabeça do secretário de Estado da Administração Interna, Juvenal da Silva Peneda, e da Defesa, Braga Lino ambos próximos de Rui Rio. Desde do desencalhar da operação, ficamos a perceber sem grandes preconceitos que o problema dos SWAPS visam fundamentalmente atacar o presidente da Junta Metropolitana do Porto, Rui Rio e todos os que estão próximo - Aguiar Branco, os secretários demitidos etc. Passos Coelho, é um político tendencialmente perigoso, a provar pela forma como LIXOU o PSD-A, pela forma como tentou lixar PSD-M, pela forma como teimosamente continua a destruir Portugal e a lixar portugueses. Se não for travado, muito mais fará Passos Coelho - vai deitar por terra as aspirações do projeto social democrata português, com mais um golpe nas aspirações de muitos que aspiram ser eleitos autarcas social democrata nas próximas eleições. O concelho a dar é, não pausar para fotografias junto de Passos Coelho porque, este espanta votos. A andar por estes trilhos, e a avaliar por aquilo que aconteceu nas eleições gregas ou italiana etc, o PSD de Coelho, já tem lugar na oposição e, ainda ver-se-á ficar atrás do PCP ou BE mas, isto NÃO é um problema de Passos Coelho. É um problema do PSD, tal como já se sabe.
No ano de 2010, logo no inicio da crise grega, Harvarr, Carmen Reinhart e Kenneth, entusiastas economista conhecidos pelo livro Historia das Crises Económicas, que fez sucesso de vendas em todo o mundo, divulgaram um artigo com o título Crescimento Economico em Tempos de Crise, que argumentava o ponto limite de 90% do Produto Interno Bruto dos países, como meta do endividamento Público. Segundo eles, a conclusão que chegaram, é que, com endividamento acima dos 90% do PIB, o crescimento dos países cessava. Logo após a divulgação do artigo, muitos economistas aconselharam políticos em todo o ocidente a seguir o caminho da austeridade como um facto indubitável. A tese de Reinhart e Rogoff, foi fortemente criticado e sistematicamente questionado, porque segundo conclusões de outros economistas, não havia uma correlação direta entre o endividamento dos países e o crescimento económico e, tendo por vezes concluído o oposto; O baixo crescimento a forçar o endividamento. Recentemente, Investigadores da Universidade de Massachusetts intrigados, descobriram que afinal a tese de Reinhart e Rogoff, estava completamente errado porque, tinham utilizados procedimentos estatísticos errados, cometeram erros de codificação do Excel, e omitiram dados. Confrontados, Reinhart e Rogoff, admitiram o erro. No seguimento, por toda a europa, dirigentes como Durão Barroso, Christine Lagarde, François Hollande, etc, vão insurgindo contra a austeridade que tanto desemprego, tantas falências e insolvências tem provocado em toda a europa.
A história recente da eletricidade/ energia em cabo verde, tem sido marcado, pelos altos preços e deficiência na qualidade do fornecimento. Toda a governação do PAICV, a questão da eletricidade e energia, ficou basicamente pelas promessas de campanha, porque, numa foi uma preocupação governativa. Entretanto, nunca faltou criatividade para manobras de tacticismo político, com supostos projetos e investimentos na área das energias que nunca viram a luz do dia. Quem ouve o ministro do Turismo, Indústria e Energia, Humberto Brito, não sente evolução em relação aos anteriores ministros da tutela. Hoje, no parlamento, voltou-se o disco e tocou o disco. Humberto Brito, sempre que obrigado a justificar o preço de ouro que é a eletricidade em Cabo Verde, regressa a pobreza franciscana de chamar a razão o ano de 2001 para procurar termos comprovativos. Ora, o mais distraído dos cabo-verdianos, percebe o aumento da taxa de cobertura de eletricidade de 53% em 2001 para 96% em 2012. Este processo, deu-se por e implemento pela melhoria da qualidade de vida dos cabo-verdianos, e pelas exigências que esta qualidade de vida obriga. Sendo assim, este governo não procura criar um compromisso para baixar os custos da eletricidade/ energia, sendo esta o sector que mais dificulta o investimento no arquipélago e no ajustar do crescimento económico desejável para redução do desemprego.
A nossa companheira Berta Cabral, tomou posse para a mal-agradecida e dura tarefa de participar na “REFORMA” ou melhor, na ingrata empreitada de cortes nas forças armadas. Berta Cabral, vai precisar de muita sorte para lidar com um ministério (forças armadas), a receber um corte nos próximos meses no valor de 160 milhões de euros, isto, numa prespetiva positiva do PIB a crescer em termos normais a 1,9%, além da obrigação de reduzir para o máximo de 32 mil militares e, diminuir em 70% o orçamento com os quatros de pessoal civil. Com esta cartada, Passos Coelho, lançou o osso duro de roer a Berta Cabral, de forma a tentar a indulgência dos danos causados nas eleições regionais ao PSD- Açores. Indeminização demasiado simbólica que não repõe; primeiramente ao dolo ao PSD-A e, segundamente, uma secretaria me parece coisa muito pouca para o estatuto curricular da perseguem.
Há uma ortodoxia que está a ser pregada em Cabo Verde para uma entrada imediata do FMI no país, a fim de nos tirar do buraco em que o PAICV, irresponsavelmente nos enfiou. Mas, para um país de desenvolvimento médio e de renda baixa, esta equação deve ser ponderada apenas como último recurso, dado ao impacto das medidas aplicada pelo Fundo Monetário Internacional, todas elas anti crescimento económico. Daí, o dever e obrigação da oposição e da população em geral, pressionar para um debate sério, com todos os prós e contras, que esta decisão pode provocar na economia nacional e na vida das pessoas. Em termos comparativos, normalmente os modelos de ajuste estrutural aplicadas em toda a parte pelo FMI fracassam… temos casos estudos recentes como a Argentina, em que às recomendações do FMI, obrigou a cortes orçamenteis e aumento de impostos… nada melhor para afundar uma nação em deriva, e suplicar revoltas sociais. Em Portugal, também as medidas não são inéditas. Desde 2011, em que o país foi intervencionado, milhares de famílias foram a falência, a economia estagnou, o défice aumentou exponencialmente, o desemprego atingiu níveis recordes, mais de 100 milhões de euros foram cortados aos doentes em medicamentos, aumentou o abandono escolar precoce... Na Grécia, anos depois da intervenção, o país continua a enfrentar o risco de falência eminente, a desconfiança dos mercados e a ausência total de solidariedade dos parceiros internacionais. São estes e outros exemplos que os cabo-verdianos têm que levar para a mesa das discussões como casos estudos a fim de decidir fazer o ajustamento da festa do PAICV com intervenção externa, ou sem intervenção externa. Entretanto, com ou sem intervenção externa, faz parte da ética politica e democrática, entregar o poder ao povo para efetivamente julgar por um lado as consequências politicas da festa do PAICV, e por outro lado, quem dever dirigir politicamente o ajustamento da divida.
Com os rumores de possível pedido de resgato por parte de Cabo Verde a FMI, abriu-se caminho para uma nova discussão sobre o futuro do país. Definitivamente, o primeiro-ministro sentiu-se obrigado a reconhecer que, o sismo económico abalou a frágil consistência da sua teoria ideológica. Por teimosia, e por não ter ouvido a voz da oposição, José Maria Neves juntou apenas e só ao seu partido e, empurraram Cabo Verde para um precipício económico e financeiro, instalando um clima de medo, de não crítica e de incerteza no futuro. Por não ter criado uma visão realista e possível para o pais, e por não ter sabido que rumo dar ao país durante quase três mandatos, é que chegamos ao ponto de quase humilhação. Este, é apenas o início de um senário catastrófico que não pode deixar de ter consequências penalizadoras para o primeiro-ministro, e para o PAICV.